Muito se tem falado de acumulação de gordura, redução de gordura, lipocavitação e outros tratamentos. Mas, na verdade, quais são os erros que cometemos responsáveis pelo aparecimento da celulite?
Normalmente, a celulite aparece ou acumula-se nos glúteos, coxas, abdómen, braços ou nuca e consiste num depósito de gorduras e tecido fibroso que causa irregularidades no contorno corporal: as chamadas ondulações, buracos ou pele “casca de laranja”.
A verdade é que a celulite não é considerada pelos médicos como doença, sendo usual em todas as mulheres, inclusivamente em mulheres magras.
Em certos casos mais raros, o termo celulite pode também referir-se a uma infeção bacteriana dos tecidos subcutâneos, que provoca dor e inchaço e necessita de tratamento médico e farmacológico com antibióticos potentes como as penicilinas penincilases-resistentes. A bactéria que usualmente causa esta condição é o estafilococo aureus – coagulase positiva e é relativamente comum.
Quanto à celulite como tradicionalmente a entendemos, esta é sobretudo causada por via hereditária ou influência genética, embora determinados comportamentos que adotamos na nossa vida quotidiana possam estimular o aparecimento da mesma. Posteriormente, veremos que comportamentos são estes e de que modo os poderemos modificar ou evitar.
A celulite que cada uma de nós apresenta no seu corpo pode ser classificada em diferentes graus, consoante as suas caraterísticas:
Grau 0
Sem ondulações ou irregularidades na pele ao ficar de pé ou deitada, mas ao pinçar a região surgem as ondulações. Não se visualizam covinhas ou depressões.
Grau 1
Sem ondulações e irregularidades na pele ao ficar de pé ou deitada, mas ao pinçar a região surgem as ondulações e também covinhas e depressões.
Grau 2
Aparecem espontaneamente ondulações, rugosidades, depressões e covas se estiver de pé, mas não deitada.
Grau 3
Ondulações, rugosidades e covinhas estão presentes, mesmo deitada.
Casos extremamente graves e crónicos
Podem aparecer nódulos e endurecimento da pele.
Fonte: Banco de Saúde, Brasil